Em 2008 a Unemat passou por uma restruturação profunda, fruto da luta da comunidade acadêmica, decorrente das alterações das seguintes Leis:
- Lei Complementar 030, de criação da Unemat, que foi substituída pela LC 319. Entre as principais alterações, estão a criação do Conselho Curador e do Congresso Universitário, instância máxima, deliberativa e norteadora das diretrizes para elaboração do Estatuto da Unemat.
- Lei Complementar 074, do Plano de Cargos, Carreira e Subisídios dos Profissionais Técnico-Administrativos, que foi substituída pela LC 321.
- Lei Complementar 100, do Plano de Cargos, Carreira e Subisídios dos Docentes, que foi substituída pela LC 320.
O Congresso foi realizado com sucesso, inclusive com participação paritária dos três segmentos, onde foram conquistados enormes avanços:
- Voto paritário
- Composição paritária dos Conselhos
- Descentralização pedagógica, através dos Institutos e Faculdades
- Descentralização financeira através de critérios para repasse financeiro
- Impossibilidade de re-eleição para qualquer cargo eletivo
- Nível mínimo de Doutor para concorrer ao cargo de Reitor
Todas essas vitórias da comunidade acadêmica não são do interesse do reitor, que se recusa a convocar o Consuni para aprovar o Estatuto, pois a atual composição dos conselhos não é paritária e lhe garante total apoio para quaisquer deliberações, mesmo que autoritárias.
Caminhos (Neuza Zattar)
ResponderExcluirPercorre caminhos sinuosos,
Paralelos, retilíneos...
Mas caminha,
Com pedras no meio dos caminhos.
Pedras barreiras,
Pedras companheiras,
Pedras inimigas,
Pedras vitórias,
Pedras equívocos,
São muitas...
Mas uma a uma
Supera,
Acompanha,
Conquista,
Reconhece,
Apaixona-se,
E caminha.
Ousando, rompeu seu isolamento,
Mudou sua face interior,
Garantiu conquistas.
Acreditando, transformou em realidade
Sonhos impossíveis, questionados, criticados...
Alargou horizonte,
Conquistou novos caminhantes.
Transpondo, foi preciso misturar paixão, razão e esperança, para
Equilibrar, respeitar, criar,
E continuar a caminhar.
Para onde José?
Para onde for preciso caminhar,
Para o norte, para o sul.
Para as direções que o cominho indicar,
Atrair e possibilitar
Sem medo de errar.
Para além das fronteiras, sem se afastar muito.
Buscar novos companheiros, de mãos dadas
Formar a ciranda universal, igualitária,
Um único corpo.
Para onde José?
Rumo à Universidade que se quer.
De maõs dadas é preciso caminhar.
O analfabeto político
ResponderExcluirBertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos
acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço
do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel,
do sapato e do remédio
dependem de decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que
se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância nasce a prostituta,
o menor abandonado, o assaltante e o pior dos bandidos
que é o político vigarista, pilantra,
o corrupto e o lacaio dos exploradores do povo.
"Rumo à Universidade que se quer.
ResponderExcluirDe maõs dadas é preciso caminhar."
Lindo fechamento do poema, mas totalmente desconexo da realidade da Unemat.
Na queda da coroa,
quem quer segurar as mãos do Rei?
Ainda mais se dessas mesmas mãos
é que foram as jóias do palácio roubadas.
Quem concorda que de mãos dadas é preciso caminhar?
Eu não!